segunda-feira, 28 de novembro de 2011

This is it.

No começo deste ano eu tive uma conversa dolorida, me arrependi, disse coisas que há muito estavam entaladas, jurei que jamais citaria o seu nome de novo.
E sabe o que aconteceu ?
Cá estou eu, chorando pelo segundo dia seguido, pelo mesmo maldito motivo, depois de meses a fio.
Acho que chegou o momento tão esperado e ao mesmo tempo evitado, de te deixar em paz, de sumir da sua vida, de corresponder a indiferença nas suas palavras ao meu respeito, de ser somente alguém que você conheceu, e por ventura convive todos os dias, é o que eu sou, não é mesmo ?

Ele não te conta tudo, ele quer que você se dane, custou aprender isso ? quase dois anos pra se dar conta disso agora ? meu raciocínio costumava ser mais rápido, e menos dolorido.

Eu releio as postagens daqui, e percebo que deveria ter me prendido a todo aquele ódio inexplicável, toda aquela repulsa.... eu sequer deveria me render ao seu abraço e ser tão fraca a sua presença.
Não entendo do por que tudo isso aconteceu, por que nos conhecemos, por que eu te fiz ir embora, do por que você voltou e do por que estou falando disso agora, eu odeio como isso soa, eu odeio notar que eu te perdi....melhor, que eu nunca de fato te tive, eu nunca movi nenhum pensamento teu, por que eu fui alguém que seu coração escolheu para esquecer alguém que já havia passado por ali, e destruído tudo.

Parei para poder rir de tudo o que já escrevi e sobre o que estou escrevendo agora. É irônico como alguém bagunça tanto minha vida e meus pensamentos e que infelizmente é a única escapatória pra toda a agonia que sinto, e que deve estar rindo do estado caótico e deplorável que eu me encontro, mas não por se preocupar, apenas por admirar o caos, apenas por eu estar preocupada em ajudá-lo, quando nem ele consegue se ajudar.... o quão estúpida sou eu por isso ?

O quão estúpida sou eu por pensar e imaginar que a nossa ligação,que foi construída com tanto esforço, nos juntaria de novo ? o quão estúpida sou eu por sonhar contigo todas as noites, desde sempre?

Eu me seguro demais, eu tento a todo custo esconder minha insatisfação, mas eu desabo se você nota, eu desabo se ler alguma palavra sua, eu desmorono com a mera menção de te fazer mal de alguma forma.
Sabe como eu me sentiria se por ventura você lesse isso ? Eu provavelmente cortaria os meus pulsos, por estar te contando um segredo (que não é tão secreto assim, pra ninguém) e por simplesmente te causar um mal estar, pequeno e inútil, parece exagero, mas é verdade, pergunte a qualquer um.

E eu tentarei, a partir de hoje, te perder de uma vez por todas, para que dances com o diabo, para que seus pensamentos sejam direcionados a apenas as coisas que a tua mente necessita, assim como estou tentando fazer com outra pessoa que obtinha grande parte da minha estima e boas intenções, e do mesmo modo como isso me magoa vindo de suas palavras, me magoa vindo das dele, veio em dose dupla agora, pra me testar e me mostrar que eu não estava tão forte quanto pensava.

Talvez nisso se consista a vida, estar acostumado com as injustiças, se contentar, dar adeus as pessoas,assisti-las correr atrás de pessoas que sequer lembram de sua existência, chorar por ter perdido algumas possibilidades, e aceitar que não irão voltar, nem as pessoas e nenhuma chance.

Provavelmente eu irei fracassar mais uma vez, não sou boa em cumprir promessas relacionadas ao teu sorriso e abraço, mas é melhor,é necessário que eu reaprenda a viver sem você e não levar em conta a sua presença e tudo o que me ensinou, apenas cada bom momento, que o tempo, com toda a certeza, se encarregará de apagar, eu só não tenho certeza se a minha ausência fará diferença, mas como estou quase assegurada da resposta, melhor eu me preparar, para ir embora de uma vez, pra sempre.

Adeus xx

domingo, 27 de novembro de 2011

so save your breathe I will not hear.

Estava eu, cara a cara com a esperança, o medo, a felicidade e tudo isso misturado me dava nauseas e arrepios.

Me cansei de escrever sobre como é me sentir desse jeito, desse modo desprezível, apenas tive a certeza de que eu ainda me importo, eu ainda choro e acima de tudo : sou dispensável, tenho apenas poucas coisas melhores do que outras.
Parece que se importar com os sentimentos alheios, em especial os meus, não é nada.
Eu já sabia de tudo, mas falar disso abertamente e cara a cara doeu, doeu mais do que uma facada, e eu não posso negar, ouço os nomes e meu coração fica cinza....é como se eu não tivesse existido, é como se eu fosse um número, apenas mais uma demonstração dos egos estúpidos e idiotas.

Eu gostaria de acordar todas as manhãs sem pensar naquele rosto, e me perguntar como está e o que está fazendo. Eu tenho a esperança de que um dia eu ainda não necessite daquele abraço pra esquecer de tudo. Eu ainda espero ouvir uma canção que não me lembre de nada, de não escrever baseada nos meus pensamentos por algo ou alguém.
E sabe o que mais me dói ? que do mesmo modo que eu acordo pensando em alguém, ele acorda pensando nela, e nela, e nela, e nela, e não importa quem apareça, as batidas do seu coração são movidas por ela.

E nada jamais irá mudar isso, pois está escrito.

 Minha passagem em sua vida, está apenas em uma linha, enquanto a dele está em um capítulo inteiro da minha.

domingo, 6 de novembro de 2011

Until the day I die....

Eu estava ali, completamente só, tão angustiada como há muito não me sentia.
Não havia música que reparasse aquele dano, não haviam palavras doces ou abraços apertados que pudessem melhorar o meu ânimo. Apenas queria ficar quieta, numa redoma de vidro, ou provavelmente, arrancar a minha cabeça ou os meus olhos fora, afim de que nenhum desses orgãos se sucumbisse a sentimento nenhum, principalmente a esse, que acaba com vidas, quebra corações como se não fossem nada..... muitos o chamam de amor.

Sete horas da noite e a melancolia tem o seu auge, busco em todas as formas me animar, tirar determinados pensamentos da minha mente, parar simplesmente de pensar por uns instantes, tentar ser racional, coisa que parecia impossível.
As lágrimas caiam ferozes pelo meu rosto, rasgando minha face como o sentimento reprimido que estava tentando retardar dentro de mim. Eu lutava, minha mente lutava, e as duas perdiam a batalha.
Parecia que nada me poderia puxar para a realidade de novo, a tristeza era tamanha que sequer conseguia me concentrar em nada, a traição, a mentira, melhor, as mentiras, as omissões, as trocas, o apego repentino, o desapego mais repentino ainda, o sorriso, a lembrança.... '' Eu sou um objeto, nada mais do que isso", pensava com os meus botões.
Ás vezes, poder contar consigo mesmo apenas se torna falho, pois a partir do momento que se caí, não há volta, não há nada, não há segunda chance, mas quando se sabe que todos aqueles ao redor não fariam nem metade do sacrifício, torna o fundo do poço um lugar mais agradável.
Sem visitas, sem sorrisos falsos, sem '' O que você tem ?'' quando não se sabe responder o que tem, isolamento profundo, gritos internos, dor absoluta.

E sinceramente ? eu não sei como tive forças pra escrever isso agora, e nem como tive forças para escutar aquela musica, depois de tudo.
Acho que já passei por algo parecido com isso, e o que me deixou de pé foi exatamente aquela canção, faz sentido agora, tudo :
 A esperança morreu pra te deixar ir, com ela a minha vontade de viver.

(Ele fica tão perdido sem aquela pessoa, que acaba se tornando aquela pessoa.....)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Another lost night...

Eu poderia colocar toda e qualquer letra do Stone Sour, banda a qual estou escutando agora, nessa postagem, mas acho que não seria apropriado, foi ele que me ensinou.
Então foi pra isso que ele veio ? As mudanças que eu tanto busquei, ele trouxe.
Comparemos tudo, comparemos o quanto eu mudei, nem que seja musicalmente falando.


Sua função foi essa ? plantar a semente do ódio em terra fofa para que ela brotasse e consumisse seu território lentamente ? Foi você o destinado a mostrar que todos são iguais ? engano meu.


Então, você foi o responsável para que eu mudasse tanto, atribuísse algumas coisas novas a minha existência, e abrisse uma lacuna enorme aqui dentro, lacuna que jamais será preenchida.
Você foi feito pra curar um dano que você mesmo causou, bem aqui (e isso não faz o menor sentido, as pessoas que vem pra deixar sua contribuição deveriam ir embora, e não ficar).


Vá embora, eu não suporto mais, e, embora eu esteja com ódio e em pedaços, nada vai me fazer esquecer de tudo, nunca, e nem de pensar em você, primeiro do que a mim mesma.