quarta-feira, 25 de julho de 2018

After all these years

Mais um semestre está começando e coincidentemente um de meus últimos textos daqui foi publicado há exato um ano. Algumas coisas mudam, e outras, nem tanto.

Há dois meses que vi meus meninos novamente e tive momentos épicos, dignos de uma lembrança eterna. Há alguns dias aconteceram coisas que eu jamais pensei que iriam acontecer, e foi tudo bem, bem até demais.

Mas sabe, depois que a gente escuta algumas coisas e está acostumada com elas, deixar ir finalmente se torna mais fácil e necessário. Em um ano sozinha eu realmente consigo visualizar isso da melhor forma possível e perceber o quanto de tempo eu perdi com gente completamente desnecessária e que não contribuiu em nada para o meu crescimento. Em nada, realmente.
As mentiras inventadas ao meu respeito, a falta de consideração e de noção... nada disso vai me doer mais, afinal, não fui eu que perdi, eu apenas ganhei, ganhei muito.

Às vezes sinto medo do rumo que minha vida tomará, ou se ela sequer terá um rumo. Mas não há nada melhor do que ser dona de si própria, olhar para si mesma e perceber que a sua companhia é a melhor de todas. É melhor estar só do que alguém  que se diz "resiliente" e pisa nos outros e melhor estar "atrasando" a si mesma. Que orgulho da pessoa que sou, da intensidade, do grito alto, dos surtos, da lealdade, da ignorância e de tudo que me faz quem sou.

É muito bom se livrar da falta de reciprocidade das coisas, eu recomendo!

- Biah Comeau (Julho 2018)

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